Hoje estamos aqui, talvez pelos mesmos motivos de ontem por uma hora extra, levar as crianças na escola, enfrentar o medo levantar as cinco e vinte, pegar o ônibus lotado, ir em pé. E de alguma forma, tentar depositar a sua culpa em alguém, mesmo se for sem querer. Estamos tão acumulados que não percebemos ao que nos tornamos, e o que perdemos, por nos tornar. O s mínimos detalhes, poder respirar, se locomover, e a sorte grande de termos um novo dia. As crianças crescem, parentes morrem, choros se tornam lágrimas amizades se desfazem, você se forma, troca de profissão, corta o cabelo entra em um novo relacionamento, se separa, opta por ficar em casa e tá tudo bem. O sol nasce todos os dias, porém nem sempre vemos as estrelas, mas ainda sim, estão lá. Hoje faz calor, amanhã talvez chova. Não da pra ter certeza, mas deve haver esperança que dias melhores virão, pois tudo passa, tudo se reconstrói, não há o por que se apegar, mas...